Nossas vidas estão tão íntimas,
Que não tenho ideia de como faço pra te esquecer.
Nossos problemas costumam ser tão ínfimos,
Que não sei se estou exagerando teu proceder.
Nossas vidas se encurralaram naquela rua,
No momento em que eu menos esperava,
E que eu mais precisava.
Nossas vidas são como a neve do inverno,
Tem aspecto de pureza,
Contigo não ando de terno,
E sempre levamos com leveza.
Nossas vidas são como as cordas de um violão,
Que numa noite qualquer vibram juntas,
Combinam-se as mãos,
E já esquecem-se as perguntas.
Nossas vidas resumem-se a momentos,
Que eu queria muito repetir,
Mas momentos são únicos,
Precisamos sobre isso refletir.
Nossas vidas fazem emergir toda a dor
Mas só nossas vidas fazem visível todo nosso amor
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