sábado, 16 de junho de 2012

Soneto de sábado sozinho

A luz vai se dissipando com a chegada da lua
E o relógio marca altas horas
Filmes antigos, de senhores e senhoras
Eu não pertenço a isso e a culpa é sua

Você que passa sete dias sem mim
Você que fica calada
Teu silêncio barulhento de estrada
Leva de cá pra lá meu anjo querubim

Em uma noite dessas eu me desespero
Olha que não vai ter volta
Jogar comigo assim é motivo de revolta

Certo sábado vai ser como eu quero
Vão te perguntar onde estou
Vou ser feliz, coisa que você não ousou

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