sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sujeito homem

Tanto quanto o estudo,
O trabalho nos deixa alienados
E agora já estamos condenados
Nesse mundo que todo mundo quer tudo...
Seja em Paris ou aqui
O sujeito homem quer o não necessário,
Quer ser dono do poder monetário
Ou ainda deseja ter o nome no sumário
Porém, esquece dos sentimentos
Nem a natureza sequer o suporta
E hoje ele sorri, 
Pois encontra poder dentro de si
E acha que vai ser para sempre
Mas, o sempre tá sempre la na frente 
E a gente sempre cansa na metade
Nessas horas até bate saudade dos tempos da menor idade...
Na esperança de um mundo melhor ele até movimenta seus dedos
Mas, se o sujeito homem persiste em não amar
Isso se torna tão irônico quanto querer voar
As crianças estão nos cantos 
Choram hoje pelo erro do ontem
Sei que não faço parte de nenhum grupo de santos
Afinal, sou humano, sou sujeito homem

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