Cidadezinha, eis que nada novo se faz.
As coisas velhas continuam, não ficam para trás.
E num suspeito sussurro, duas crianças brincam.
Em meio a tudo aquilo que se chama de vida.
Um senhor tocando violão.
É música clássica!
Difícil foi não bater o coração.
Em um tom de harmonia básica.
Pudera ou quisera alguém saber sorrir.
Mas não!
Era preciso mais crianças brincando de espada.
Um circo no meio do nada.
Aventura no vazio.
Algo que fizesse pensar mais na vida.
Sem medo algum, fazer o que sentir vontade.
Um malabarismo de ideias.
O importante é que hoje eu e você estamos pensando numa coisa em comum.
Apenas dar nosso ego ao desgosto da sinceridade.
Pensar no próximo e...
Amar até ficar com mais e mais idade.
Eis então um lugar para fazer tudo isso.
De um circo eu preciso.
Porque nessa selva de pedra em que vivo não há espaço.
Nem todos nos entendem.
Corações maciços e de aço.
Na verdade sou feliz,
Mas precisava...
De um circo no meio do nada.
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