Ah...
Me serve apenas que os dias passem
Que eu faça as coisas
Mesmo que eu não perceba
Mas, que realmente pensamentos antigos eu esqueça
Perguntam-me porquê você
Se soubessem tuas qualidades
Ninguém conseguiria viver
Apenas de vaidades
Uma, duas, três...
Mil músicas me lembram você
E aquele artista?
Hoje está mais na minha cabeça que na pista
Já que uma flor não posso te dar
Prefiro me ausentar
Eis que nada posso almejar mais do que o passar do tempo
Remédio do doente
Isso mexeu demais com a minha mente
Realmente
As palavras agora já não mentem
São flechas
Você deveria saber disso
Logo eu, que sempre me fiz de espelho transparente!
Mas foi pra você, meu amor, mais que um parente
Sabe de onde eu venho
Meu signo
E meu primeiro amor
Sabe que sinto dor
Apesar de não parecer
Mas que não consigo sequer viver
Se não for com você
Isso é mentira
Consigo
Sátira?
Apenas a verdade
Do hoje e do amanhã

sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
A verdade do amor


Por exemplo, quando isso acontece, por quem deve acontecer e se estamos preparados pra mudar o esquema.
Não iremos amar porque achamos o outro bonito, talvez muito simpático.
Honestidade e elegância.
Pois se isso acontecesse, os bons de coração estariam em totalidade comprometidos.
O amor procura se guiar por uma força que não é de conhecimento humano.
Uma tensão de pensamentos, talvez uma união de opostos e de seres provocantes.
O amor não vai escolher um ambiente definitivo.
Uma tarde ao sol, ao som de um doce MPB.
Porém sim num ambiente caótico de controvérsias.
O amor acontece quando há mistério, a paz que sentimos com o outro. Ou até mesmo com a dor dessa paixão.
É somente quando os momentos são marcantes e os olhos piscam em semelhança ao tremular das mãos, que é o sintoma inicial de amor.
Uma certa má correspondência. Quando há um pouco de desprezo.
Nesse sentido, a gente fica dependente. Simplesmente porque nos traz saudades.
Exatamente por isso amamos também na dor de uma ausência necessária.
Tudo isso porque ela tem um jeito meigo de prender tua atenção. Conta o dia, faz cara de que está feliz pela roupa nova que você está usando. E ainda te beija tão bem que você chega a perder as palavras por uma noite inteira. Ela gosta de sexo. Você não pretende se afastar tão cedo dela.
Já ele é um rapaz tão interessante. No entanto, não é príncipe encantado. Não tem ouro. Mas chega em ti com um bis. É desatento. Chega a esquecer dos encontros. Desliga o celular à noite. Logo à noite...Evitando, assim, as conversas mais quentes que pode haver entre um casal.
Mas mesmo assim vocês não conseguem se afastar.
Uma força física, talvez mitológica, ou ainda empírica.
Essa força te deixa assim. Um homem apaixonado vira um poeta. Uma mulher apaixonada vira uma dama real.
Qualidades e defeitos. Sabemos, então, que isso existe.
Não se guie, portanto, pela razão.
Porque nem sempre ela te dará um amor de presente.
Mas saiba enxergar que ninguém vai ser exatamente o que você sempre sonhou. E que todos nós temos defeitos.
Pra merecer precisamos no mínimo querer, no entanto, pedir.
E essa é a contingência maior de quem precisa.
Um circo no meio do nada
Cidadezinha, eis que nada novo se faz.
As coisas velhas continuam, não ficam para trás.
E num suspeito sussurro, duas crianças brincam.
Em meio a tudo aquilo que se chama de vida.
Um senhor tocando violão.
É música clássica!
Difícil foi não bater o coração.
Em um tom de harmonia básica.
Pudera ou quisera alguém saber sorrir.
Mas não!
Era preciso mais crianças brincando de espada.
Um circo no meio do nada.
Aventura no vazio.
Algo que fizesse pensar mais na vida.
Sem medo algum, fazer o que sentir vontade.
Um malabarismo de ideias.
O importante é que hoje eu e você estamos pensando numa coisa em comum.
Apenas dar nosso ego ao desgosto da sinceridade.
Pensar no próximo e...
Amar até ficar com mais e mais idade.
Eis então um lugar para fazer tudo isso.
De um circo eu preciso.
Porque nessa selva de pedra em que vivo não há espaço.
Nem todos nos entendem.
Corações maciços e de aço.
Na verdade sou feliz,
Mas precisava...
De um circo no meio do nada.
As coisas velhas continuam, não ficam para trás.
E num suspeito sussurro, duas crianças brincam.
Em meio a tudo aquilo que se chama de vida.
Um senhor tocando violão.
É música clássica!
Difícil foi não bater o coração.
Em um tom de harmonia básica.
Pudera ou quisera alguém saber sorrir.
Mas não!
Era preciso mais crianças brincando de espada.
Um circo no meio do nada.
Aventura no vazio.
Algo que fizesse pensar mais na vida.
Sem medo algum, fazer o que sentir vontade.
Um malabarismo de ideias.
O importante é que hoje eu e você estamos pensando numa coisa em comum.
Apenas dar nosso ego ao desgosto da sinceridade.
Pensar no próximo e...
Amar até ficar com mais e mais idade.
Eis então um lugar para fazer tudo isso.
De um circo eu preciso.
Porque nessa selva de pedra em que vivo não há espaço.
Nem todos nos entendem.
Corações maciços e de aço.
Na verdade sou feliz,
Mas precisava...
De um circo no meio do nada.
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