quinta-feira, 5 de maio de 2011

Temperado com amor


Eu não sei quando nasce o amor. Quando?
Talvez quando cansamos de sofrer, estamos mais carentes e alguém chega com carinho.
Talvez quando nós mesmo vamos à busca, abrindo chances para novas paixões.
Não dá para entender. Coisa sem lógica.
Mas será que somos nós que escolhemos a hora de amar, ou é apenas a vida quem impõe isso para nós?
Não consigo entender. Se podemos viver o amor, por que nos decepcionamos, choramos e nos isolamos?
Que força é essa que nos faz depositar confiança e alegria em outras mãos?
Será medo de ficar sozinho? Ou uma fuga do meu próprio eu?
É possível viver um amor onde somente a sinceridade, o respeito e a verdade sejam a base da relação?
Será que devemos nos entregar e viver intensamente? Ou se cuidar, temer, e apenas conter a ânsia para evitar a dor?
O sorriso, o choro, alegria, tristeza, dor, ansiedade, solidão, uma explosão de sentimentos aliados de cores e uma trilha sonora perfeita. O amor provoca vertigens, espalha energia por todos os lados, é quando fazemos uma coisa até mesmo sem querer, uma transformação radical em nosso metabolismo físico, mental e espiritual. Quando amamos criamos asas, chegamos perto dos anjos.
É por isso que prefiro arriscar um amor. Ficar com medo não dá mais. Todo esse conjunto de reações provocados pelo amor só embelezam a vida, renova atitudes, deixando tudo leve e eterno.
O amor é eterno, porque mesmo que não dure a vida inteira, valerá a emoção, as pessoas se vão, mas resta sempre um perfume de saudade, fica sempre um sorriso faceiro, um abraço tão gostoso.
Só os tolos tem medo de amar, de fato.

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