É sempre assim
Quando finalmente achamos ser o fim
O recomeço se apresenta
Aí de novo me dizes: "Te senta!"
Achamos saber tudo da nossa família
E começamos a relaxar
Deitado na rede sem me preocupar
Não vês que estás caindo nesta armadilha?
Achamos que sabemos tudo da vida
Que o respeito basta
Que o trabalhar é o suficiente
Mas esquecemos do mel até da ida
Portanto sempre ando achando
Que sei muito do amor
Quase tudo
Mas é só quando aperta a dor
Que admito que preciso ser mais humilde com tudo
Porque nada cai do céu
A nossa amizade, por exemplo
Quem me dera te cobrir com meu véu
Em após uma tarde inteira de contemplo
Sabeis, pois, que sou assim
Acho as coisas erradas
Penso estar correto no presente
Retorno pedindo perdão
Mas ainda sei que vai tudo para o teu consciente de perfeição
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